“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, segundo o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes vos medirão também a vós. Por que olhas tu para a aresta que está no olho de teu irmão e não notas a trave no teu olho? " (Mt 7,1-3).
“Com efeito, o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia; mas a misericórdia triunfa do juízo” (Tg 2,13).
"Não julguem pelas aparências, julguem com justiça." (Jo 7,24)
“A Mim pertence a vingança, eu é que retribuirei”, diz o Senhor. (Em 12,19)
“Vocês julgam de modo humano; Eu não julgo ninguém.” (Jo 9,19)
“Eu não vim a este mundo para realizar um julgamento, a fim de que vejam os que não estão vendo, e os que estão vendo se tornem cegos.” (Jo 10,39)
“Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.” (LC 15, 7)
“Se o seu irmão pecar, chame a atenção dele. Se ele se arrepender, perdoe -o. Se ele pecar contra você sete vezes sete num só dia, e sete vezes voltar dizendo: ‘Estou arrependido’, perdoe-o.” (LC 17,3)
“...as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade.” (Mt 23, 23-24
Mas Deus me mostrou que não se deve considerar a ninguém como profano ou impuro. (At 10, 28)
É que, desconhecendo a justiça de Deus e buscando estabelecer a própria justiça, não se sujeitam à justiça de Deus. (Rm 10, 3)
Deus encerrou todos na desobediência, para a todos fazer misericórdia. (Rm 11, 32)
Eu sei, e estou convencido no Senhor Jesus, que nada é impuro em sim mesmo. Mas se alguém considera uma coisa impura, esta coisa se torna impura para ele. R(m 13 14).
Quem me julga é o Senhor. Portanto, não julguem antes do tempo, antes que venha o Senhor. (1 Cor 4, 4-5).
Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero. (Rm 7, 13).
Com efeito, não consigo entender o que faço, pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto. (Rm 7, 15).
Na realidade, não sou mais eu que o faço, mas o pecado que mora em mim. (Rm 7, 17).
Pois há em mim o desejo do bem, mas não a capacidade de fazê-lo. (Rm 7, 18).
E assim encontro em mim esta lei: quando quero fazer o bem, acabo encontrando o mal. (Rm 7, 21).
…a piedade é mais forte que tudo. (Sb 10,12)
“A Mim pertence a vingança, eu é que retribuirei”, diz o Senhor.
Se o Senhor permite que erramos, para depois mostrar sua misericórdia, quem somos nós para julgar alguém?
Ao mesmo tempo Deus permite que erramos, para que entendamos que não somos nada e sem Ele não temos força alguma. Permite para nos tornarmos humildes e entendermos que podemos cometer o erro que o outro cometeu, se não for pela Graça Divina a nós impedir. Ao falharmos em cumprir um dos mandamentos, mesmo aquilo que você tinha toda a certeza e convicção que nunca faria, que jamais permitiria, você entende que não vence o maligno com suas forças. As suas próprias forças, sua determinação, seu conhecimento, sua mentalidade, seu ideais, sua palavra, sua honra, seus atos, não são nada sem a Graça de Deus.
Ao saber que você não pode impedir que você peque ou falhe de alguma forma sem o apoio de Deus, você vai se esforçar mais na oração, pois é através dela que a força de Deus habitará em você, e o mal se afastará. Assim você também terá sabedoria para não julgar e empatia, para se por no lugar de quem errou.
Isto não significa aceitar o errado ou o crime, mas de fazer justiça, de uma forma justa, conforme a lei dos homens, mas respeitando a Lei de Deus.
Pois que hipocrisia seria fazer justiça desrespeitando as leis e as pessoas? E que justiça você poderia esperar de Deus para com você, ao chegar diante Dele?
Como podermos esperar que Deus nos julgue com misericórdia, se nós comportamos a vinda inteira sem misericórdia?
Imagine chegar diante de Deus, e ele lhe dizer que você será julgado da mesma forma como julgou os outros na sua vida. Pois, se mesmo sabendo que Jesus Cristo veio ao mundo e ensinado como devemos nos comportar, você escolheu julgar e condenar a sua própria maneira.
Medite em situações que você julgou e condenou. Você pode ficar tranquilo ou teria com o que se preocupar?
Lembre-se, Jesus falou que veio para os pecadores, levou para o céu um criminoso que foi crucificado junto Dele, e ainda disse que no fim ele viria para libertar os presos das prisões e libertar os condenados a morte, então busque refletir quando julgar alguém, ou quando se revoltar ou se irritar com alguém, ou quando condenar ou reclamar sobre alguém, quando quiser se vingar de alguém.
Se nós não tivéssemos pecado, nós não morreríamos. Então, se você é um mero mortal, é porque é pecador. Se é pecador, não pode atirar a primeira pedra. Não é?
Se você acha que é justo e santo, então já não é. Porque quanto mais próximo da santidade, mas vemos o quanto somos sujos e insignificantes, pois só o Senhor é santo, e é a ação dele sobre nós que nos santifica.
Então quem como Deus?
Então quem além de Deus para saber o que levou alguém a errar, e o que se passou verdadeiramente, e quais as verdadeiras intenções deste alguém?
1 Cor 4 , 6 - 7 - De modo que ninguém se inche de orgulho por estar a favor de um e contra o outro. Pois, quem do que você é superior? O que é que você possui, que não tenha recebido? E se recebeu, por que se vangloria como se não o tivesse recebido?
Não julguem a fraqueza do outro, pois a fraqueza dele, pode ser por Graça Divina, para que aprenda, para que entenda sua fraqueza.
São Paulo já dizia, “ pois quando sou fraco, então é que sou forte”.
“...com satisfação, por tanto, prefiro orgulhar-me das minhas fraquezas, para que a força de Cristo venha morar em mim.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) define juízo temerário como a atitude de admitir um defeito moral de outra pessoa sem provas suficientes.
O juízo temerário é um pecado grave contra a justiça, pois prejudica a reputação de quem é julgado.
Para evitar o juízo temerário, é preciso:
Não julgar as ações dos outros
Examinar-se e julgar-se a si mesmo
Não julgar com base em impressões, maledicência ou informações de segunda mão
Não pressupor que as palavras de alguém significam o que se atribui a elas.
Parábola filho pródigo;
parábola dos trabalhadores na vinha;
Texto dos cachorrinhos.